quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tolerância


Quem me conhece sabe que sempre fui de dar chances aos que se dizem inocentes. Sempre fui adepta do tal voto de confiança. Mas tem hora que cansa! Por que será que eu sempre tenho que ser tolerante? Por que será que meus motivos podem até serem ouvidos, mas levados a sério... rs ... NUNCA.  Tem gente que vive fazendo idiotice por aí na esperança de encontrar “idiotas” como essa daqui, mas tem momentos que até os mais bonzinhos explodem! Sempre tentei ver os dois lados da moeda, sempre tentei enxergar que do mesmo jeito que eu tenho minhas inseguranças as outras pessoas também têm, sempre fui complacente até mesmo com pessoas quem me magoavam.  Nunca fui de fazer cobranças, nunca fui de colocar o dedo na cara de alguém e mandá-lo fazer isso ou aquilo da sua vida, mas se a vida é sua, por favor, aja de forma que não interfira na minha, porque a partir do momento que a minha vida passar a ter reflexos da sua, vou cobrar sim!
     Hoje já não me vejo tão boazinha como antes. Aprendi que esse negócio de levar bofetada e oferecer a outra face serve apenas para santos e pessoas mais evoluídas e que eu estou bem longe disso! Aqui dentro corre sangue e sangue quente! Não me venha com ladainhas do tipo “sei que errei, mas te amo” ou “me perdoa, prometo que não repito” porque isso não funciona mais. Hoje sei que amigo de verdade não fere, que quem trai uma vez trai dez e que se me ama vai no mínimo se esforçar por mais difícil que seja demonstrar certos sentimentos e tomar certas atitudes! Hoje exijo que me tragam tudo preto no branco e pode deixar que eu começo a colorir! E pra finalizar uma frase da Fernanda Mello que resume tudo isso:
     “ Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente- com a gente!”

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