domingo, 29 de agosto de 2010

Uma carta de despedida


Não quero os deuses de Roma. Não preciso do consolo vindo de frases sábias e belas. Não sinto a necessidade de gritar para aliviar a dor. Também não preciso chorar. Nem desabafar.
Nesse momento, só quero a solidão! Só quero poder ficar em silêncio, sozinho, em paz! Só quero ouvir o doce som do nada e sentir a maravilhosa companhia da solidão. Desculpe-me se pareço rude, ou até egoísta, mas preciso ficar reclusa e escondida no mundo mágico da calmaria. Agora, se faz vital para mim poder sentir o silêncio e, com isso, ter tranquilidade bastante para escutar o que minha alma, meu coração e minha razão discutem sobre o modo de como devo agir na vida real.
Deve soar estranho o fato de alguém pedir pela solidão, mas esse é o único modo de eu conseguir organizar essa confusão de pensamentos e sensações que me perturbam o espírito, maltrata meu coração e confundi minha razão. Portanto, aqui vai o meu "até mais" e espero em breve estar de volta com tudo no lugar e pronto para recomeçar a vida rotineira.
Adeus.

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