domingo, 26 de dezembro de 2010

Lagrimas

São estas as lágrimas que escorrem-me pela face:
Espasmos agudos que me esfaqueiam a pele,
e que deixam mais aberta a ferida que trago no peito...
Vazia, sou como um imenso deserto bem seco,
que anseia tanto por água como eu de amor.
Se estas lágrimas pudessem saciar o meu deserto,
se tu me permitisses a eternidade,
jamais sairiam facas dos meus olhos
e a ferida no meu peito, essa, curava-a o vento.

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