domingo, 26 de dezembro de 2010

Ardente chuva

A chuva que cai lá fora sinto-a como se o meu corpo tocasse, escorrendo na minha pele
como cúmplice dos meus desejos. Chuva ardente de sensações não vividas, de respostas não encontradas. Alma do mundo que aquece a cada instante ancorada a mim e que renasce. Renascem os aromas da terra, do sangue e da vida.
Que louca sou... fazer da chuva os teus dedos, o teu corpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário